A vida é como uma viagem de trem, a cada estação um aprendizado, em cada vagão encontramos alguém que nos fará falta assim que o seu destino chegar.

Quando acontece a morte de alguém próximo nos sentimos impactados amplamente. E o que eu queria compartilhar com vocês hoje é essa perspectiva da vida. É sabido que desde o momento que a gente nasce, a gente começa a morrer, e a morte é a única certeza que nós temos.

Martin Luther King disse, certa vez, em um discurso, que a coisa mais democrática que existe nesse mundo é a morte, porque a morte é o ponto em comum que liga todos nós. Mas eu quero falar hoje sobre a vida, e perguntar se você tem passado por ela como uma possibilidade, ou se realmente você tem vivido, e tem experimentado cada dia.

A vida para você é algo certo ou algo incerto? A vida pode ser uma certeza para uns e uma possibilidade para outros, enquanto a morte sim, é uma certeza para todos.

Gosto de imaginar a vida como uma viagem de trem. Quando você entra em um vagão, você logo encontra os seus pais, depois vai caminhando e encontra irmãos, parentes, faz amigos, e várias pessoas passam por você!

Às vezes você vê pessoas muito alegres, outras vezes, tristes, desanimadas, alguns estão doentes indo atrás de cura. Tem pessoas que você conhece nesse vagão que se conecta perfeitamente com os seus ideais e ali você permanece mais tempo, vocês se tornam íntimos, mas de repente, ele precisa mudar de vagão, ou você precisa, aí você não vê mais aquela pessoa com a frequência
que gostaria.

Tem dias, que nesse vagão, você se encontra feliz e apaixonado, mas outros dias pode ser que se sinta triste, solitário e carente, perdido e sozinho, principalmente naqueles momentos que você vê pessoas que você ama, saindo para não mais voltar.

É aí que você começa a refletir que nessa passagem de trem muitos sentimentos vão aparecer dentro de você, e é importante você saber que tudo que você viver nesse trem, não tem volta, o trem não retorna na estação que já passou. Você aprende que precisa olhar daqui desta estação para frente e viver essa viagem da melhor maneira possível, sabendo que as pessoas erram assim como você erra também.

E finalmente percebe que o perdão é uma dádiva e que cada vez que você perdoa alguém você é perdoado também. E que o maior mistério desse vagão é que você não sabe o dia que chegará a hora de você sair, bem como a dos seus pais, dos seus irmãos, parentes e amigos. Por isso, eu te convido a experimentar a vida! Procure ser você na sua mais pura essência e beleza,
não deixe ninguém esconder a sua luz.

Às vezes a sua luz brilha tanto que outra pessoa que está no vagão tenta ofuscá-la, certamente ela queria brilhar também, mas naquele momento ela ainda não consegue. Mas não permita que ela se apague, a permissão para que isso aconteça, só você pode dar. A responsabilidade de se manter brilhando é exclusivamente sua.

Não deixe a vida passar por entre seus dedos. Experimente de tudo, desde a dor e a perda, até o amor, a felicidade, e sobretudo, experimente a fé. Você tem a certeza da morte, mas também tem a certeza, se está lendo este texto hoje, que ainda está vivo, e que pode viver cada segundo da melhor maneira que você puder viver, mas isso vai depender do significado que você está
dando para a sua passagem nesse trem.

Que o seu trem possa ser o mais lindo possível, mas se nele houver muita discórdia e discussão, que você possa mudar de vagão ou aprender com ele. Tente se rodear de pessoas que transmitam muita luz! Primeiro, tenha fé, você pode ser tudo aquilo que você deseja, basta que você acredite nisso!

Autor desconhecido